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Data de Publicação: 05/08/2016 às 16:33:54.
Os desafios do ciclismo e paraciclismo brasileiro na Rio 2016
Brasil será representado por 13 atletas em 5 disciplinas olímpicas
Ciclismo de PistaFlávio Florido/Exemplos/COB
Esta será a primeira edição dos Jogos Olímpicos na América do Sul e segunda na América Latina. O ciclismo brasileiro mais uma vez marca presença no maior evento poliesportivo do planeta e será muito bem representado por 13 atletas em 5 modalidades olímpicas (BMX, Estrada, Mountain Bike, Pista e Paraciclismo).
A campanha do ciclismo brasileiro na 31ª edição dos Jogos de Verão na era Moderna promete ser um grande divisor de águas para a modalidade. Graças ao planejamento e trabalho árduo da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) para o desenvolvimento de todas as disciplinas olímpicas, foi possível viabilizar uma estrutura de alto nível jamais vista para o aprimoramento dos atletas de alto rendimento e com isso cumprir com o objetivo de classificar o maior número de ciclistas possíveis para o evento.
Nesse período, a confederação ofereceu suporte técnico adequado para cada modalidade, otimizando assim os treinos, melhorando o condicionamento físico dos atletas, realizando correções técnicas mais eficientes, ampliando a participação da seleção no calendário internacional, atuando mais efetivamente na prevenção e no tratamento de lesões e, consequentemente, alcançando resultados mais expressivos dentro das competições.
Além disso, também pode-se realizar intercâmbios com os atletas nos mais modernos centros de treinamento do mundo, incluindo, principalmente, o Centro Mundial de Ciclismo da UCI em Aigle, na Suíça. Durante os intercâmbios, os brasileiros receberam toda a infraestrutura necessária para aprimorar suas habilidades e minimizar os pontos fracos, além de contar com o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar altamente capacitada, selecionada diretamente pela UCI para o desenvolvimento da equipe, incluindo acesso à equipamentos novos e de última geração.
A experiência adquirida contribuiu para aumentar a competitividade dos ciclistas brasileiros, que, consequentemente, puderam trocar experiências com atletas de diversos países e elevar seu nível técnico de competição ao disputar provas ao lado de grandes nomes do ciclismo mundial. Os bons resultados obtidos no último ciclo olímpico não apenas colocaram o ciclismo brasileiro em um novo patamar técnico, como também ajudaram a fomentar a modalidade em todo o país, atraindo novos adeptos e também elevando o nível das competições nacionais, regionais e locais.
Confira aqui os desafios do Brasil em cada disciplina
BMX
O BMX foi incluído no programa olímpico há pouco tempo, nos Jogos de Pequim2008. A primeira participação do Brasil foi na edição seguinte, em Londres2012 com Renato Rezende e Squel Stein. No Rio de Janeiro, Renato Rezende volta mais uma vez a defender as cores do Brasil na prova masculina enquanto Priscilla Carnaval disputa a prova feminina.
Atletas dos Estados Unidos, Letônia, Holanda, Venezuela e Colômbia seguem mantendo a hegemonia no cenário internacional e são os favoritos à subirem ao pódio, mas algumas surpresas também podem ocorrer, já que o circuito no Complexo de Deodoro é rápido e desafiador, projetado por Tom Ritzenthaler, responsável pelos traçados de Londres/2012 e Pequim2008. Os brasileiros chegam motivados, uma vez que Renato Rezende já figurou no Top10 do ranking mundial e Priscilla que demonstrou uma grande evolução nas últimas temporadas.
Estrada
A primeira participação do país no ciclismo em Jogos Olímpicos foi justamente nas provas de estrada, em Berlim1936, com Hermógenes Netto, Dertônio Ferrer e Ricardo Magnani. De lá para cá, o país ficou ausente em algumas edições dos Jogos, mas desde Moscou1980, os atletas brasileiros têm se classificado e vêm participando de todas as edições posteriores dos Jogos Olímpicos.
No Rio de Janeiro, o time brasileiro mescla experiência e ousadia da juventude. Murilo Fischer e Clemilda Fernandes somam oito Olimpíadas, enquanto Kléber Ramos e Flávia Oliveira fazem sua estreia nos Jogos. A convocação do quarteto também levou em consideração as características técnicas dos atletas que mais se enquadravam ao percurso da prova de resistência da Rio2016, um dos mais exigentes e duros dos últimos tempos, com trechos de longas escaladas, além de descidas técnicas e sinuosas.
Mountain Bike (MTB)
Assim como o BMX, a história do mountain bike nos Jogos Olímpicos também é recente, mas já completa 20 anos. A primeira aparição do MTB nos Jogos foi no berço da modalidade, nos Estados Unidos, em Atlanta1996 e o Brasil conquistou duas vagas logo de cara para participar do evento, com Marcio Ravelli e Ivanir Teixeira. No ciclo olímpico 2013-2016, graças ao bom trabalho em equipe da seleção brasileira, especialmente na reta final da classificação olímpica, foi possível conquistar duas vagas para o país na disputa masculina e uma no feminino.
A expectativa por um bom resultado brasileiro no MTB da Rio2016 é grande. No evento-teste da modalidade, que contou com a presença de grandes nomes do esporte, Henrique Avancini alcançou o Top5 e recentemente conquistou o melhor resultado do país na elite na história dos campeonatos mundiais (22º lugar no Mundial de MTB 2016, disputado na República Tcheca). Rubens Donizete, que foi o representante brasileiro nos Jogos de Pequim2008 e Londres2012, é o segundo melhor brasileiro no ranking mundial da UCI, atrás apenas de Henrique. No feminino, Raíza Goulão está em ótima forma, mantendo um bom desempenho e regularidade nas principais provas do circuito nacional e internacional.
Pista
O melhor resultado do ciclismo brasileiro na história dos Jogos veio justamente no Velódromo, com Anésio Argenton, que nos Jogos de Roma1960 foi 5º colocado na prova de velocidade e 6º na 1km contrarrelógio. Antes da Rio2016, a última participação do Brasil nas provas de ciclismo de pista foram nos Jogos de Barcelona1992. Fernando Louro defendeu as cores do país na prova por pontos.
Nos Jogos do Rio de Janeiro, o Brasil será representado por Gideoni Monteiro na Omnium, prova inserida no cronograma olímpico apenas nos Jogos de Londres/2012, mas que é considerada a mais complexa do programa de pista. Composta por seis corridas, divididas em dois dias de competição, a prova pode ser equiparada ao heptatlo e pentatlo moderno do atletismo, exigindo muita versatilidade, regularidade e resistência dos atletas. Apesar de ter se especializado na Omnium há apenas dois anos, Gideoni tem obtido resultados expressivos na prova, tanto há nível nacional como em eventos internacionais, como o campeonato brasileiro na prova em 2014 e o bronze no Pan de Toronto2015.
Paraciclismo
O paraciclismo foi incluído no programa olímpico pela primeira vez nos Jogos de Los Angeles1984, mas apenas provas de estrada. Após duas edições dos Jogos, o Brasil teve seu primeiro representante em Barcelona1992, com Rivaldo Gonçalves Martins. A partir dos Jogos de Atlanta1996 é que tiveram início as competições no velódromo.
Na Rio2016, foram convocados para defender as cores do Brasil nas provas de estrada Lauro Chaman, Soelito Gohr e Jady Malavazzi. O brasileiro Lauro Chaman chega como um dos favoritos ao pódio na classe C4-5, tendo conquistado recentemente duas medalhas de ouro na Copa do Mundo de Paraciclismo na Espanha. Soelito por muito pouco não faturou uma medalha inédita para o Brasil nos Jogos Paralímpicos em Pequim2008 e agora, em sua terceira Olimpíada espera que a experiência, que inclusive lhe rendeu dois campeonatos mundiais de estrada (2009 e 2010) e um de Pista (2014), ajude a subir no pódio. Tetracampeã brasileira de paraciclismo, Jady Malavazzi está motivada para sua primeira participação em Jogos Paralímpicos.
ASSESSORIA DE IMPRENSACONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CICLISMO
Esta será a primeira edição dos Jogos Olímpicos na América do Sul e segunda na América Latina. O ciclismo brasileiro mais uma vez marca presença no maior evento poliesportivo do planeta e será muito bem representado por 13 atletas em 5 modalidades olímpicas (BMX, Estrada, Mountain Bike, Pista e Paraciclismo).
A campanha do ciclismo brasileiro na 31ª edição dos Jogos de Verão na era Moderna promete ser um grande divisor de águas para a modalidade. Graças ao planejamento e trabalho árduo da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) para o desenvolvimento de todas as disciplinas olímpicas, foi possível viabilizar uma estrutura de alto nível jamais vista para o aprimoramento dos atletas de alto rendimento e com isso cumprir com o objetivo de classificar o maior número de ciclistas possíveis para o evento.
Nesse período, a confederação ofereceu suporte técnico adequado para cada modalidade, otimizando assim os treinos, melhorando o condicionamento físico dos atletas, realizando correções técnicas mais eficientes, ampliando a participação da seleção no calendário internacional, atuando mais efetivamente na prevenção e no tratamento de lesões e, consequentemente, alcançando resultados mais expressivos dentro das competições.
Além disso, também pode-se realizar intercâmbios com os atletas nos mais modernos centros de treinamento do mundo, incluindo, principalmente, o Centro Mundial de Ciclismo da UCI em Aigle, na Suíça. Durante os intercâmbios, os brasileiros receberam toda a infraestrutura necessária para aprimorar suas habilidades e minimizar os pontos fracos, além de contar com o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar altamente capacitada, selecionada diretamente pela UCI para o desenvolvimento da equipe, incluindo acesso à equipamentos novos e de última geração.
A experiência adquirida contribuiu para aumentar a competitividade dos ciclistas brasileiros, que, consequentemente, puderam trocar experiências com atletas de diversos países e elevar seu nível técnico de competição ao disputar provas ao lado de grandes nomes do ciclismo mundial. Os bons resultados obtidos no último ciclo olímpico não apenas colocaram o ciclismo brasileiro em um novo patamar técnico, como também ajudaram a fomentar a modalidade em todo o país, atraindo novos adeptos e também elevando o nível das competições nacionais, regionais e locais.
Confira aqui os desafios do Brasil em cada disciplina
BMX
O BMX foi incluído no programa olímpico há pouco tempo, nos Jogos de Pequim2008. A primeira participação do Brasil foi na edição seguinte, em Londres2012 com Renato Rezende e Squel Stein. No Rio de Janeiro, Renato Rezende volta mais uma vez a defender as cores do Brasil na prova masculina enquanto Priscilla Carnaval disputa a prova feminina.
Atletas dos Estados Unidos, Letônia, Holanda, Venezuela e Colômbia seguem mantendo a hegemonia no cenário internacional e são os favoritos à subirem ao pódio, mas algumas surpresas também podem ocorrer, já que o circuito no Complexo de Deodoro é rápido e desafiador, projetado por Tom Ritzenthaler, responsável pelos traçados de Londres/2012 e Pequim2008. Os brasileiros chegam motivados, uma vez que Renato Rezende já figurou no Top10 do ranking mundial e Priscilla que demonstrou uma grande evolução nas últimas temporadas.
Estrada
A primeira participação do país no ciclismo em Jogos Olímpicos foi justamente nas provas de estrada, em Berlim1936, com Hermógenes Netto, Dertônio Ferrer e Ricardo Magnani. De lá para cá, o país ficou ausente em algumas edições dos Jogos, mas desde Moscou1980, os atletas brasileiros têm se classificado e vêm participando de todas as edições posteriores dos Jogos Olímpicos.
No Rio de Janeiro, o time brasileiro mescla experiência e ousadia da juventude. Murilo Fischer e Clemilda Fernandes somam oito Olimpíadas, enquanto Kléber Ramos e Flávia Oliveira fazem sua estreia nos Jogos. A convocação do quarteto também levou em consideração as características técnicas dos atletas que mais se enquadravam ao percurso da prova de resistência da Rio2016, um dos mais exigentes e duros dos últimos tempos, com trechos de longas escaladas, além de descidas técnicas e sinuosas.
Mountain Bike (MTB)
Assim como o BMX, a história do mountain bike nos Jogos Olímpicos também é recente, mas já completa 20 anos. A primeira aparição do MTB nos Jogos foi no berço da modalidade, nos Estados Unidos, em Atlanta1996 e o Brasil conquistou duas vagas logo de cara para participar do evento, com Marcio Ravelli e Ivanir Teixeira. No ciclo olímpico 2013-2016, graças ao bom trabalho em equipe da seleção brasileira, especialmente na reta final da classificação olímpica, foi possível conquistar duas vagas para o país na disputa masculina e uma no feminino.
A expectativa por um bom resultado brasileiro no MTB da Rio2016 é grande. No evento-teste da modalidade, que contou com a presença de grandes nomes do esporte, Henrique Avancini alcançou o Top5 e recentemente conquistou o melhor resultado do país na elite na história dos campeonatos mundiais (22º lugar no Mundial de MTB 2016, disputado na República Tcheca). Rubens Donizete, que foi o representante brasileiro nos Jogos de Pequim2008 e Londres2012, é o segundo melhor brasileiro no ranking mundial da UCI, atrás apenas de Henrique. No feminino, Raíza Goulão está em ótima forma, mantendo um bom desempenho e regularidade nas principais provas do circuito nacional e internacional.
Pista
O melhor resultado do ciclismo brasileiro na história dos Jogos veio justamente no Velódromo, com Anésio Argenton, que nos Jogos de Roma1960 foi 5º colocado na prova de velocidade e 6º na 1km contrarrelógio. Antes da Rio2016, a última participação do Brasil nas provas de ciclismo de pista foram nos Jogos de Barcelona1992. Fernando Louro defendeu as cores do país na prova por pontos.
Nos Jogos do Rio de Janeiro, o Brasil será representado por Gideoni Monteiro na Omnium, prova inserida no cronograma olímpico apenas nos Jogos de Londres/2012, mas que é considerada a mais complexa do programa de pista. Composta por seis corridas, divididas em dois dias de competição, a prova pode ser equiparada ao heptatlo e pentatlo moderno do atletismo, exigindo muita versatilidade, regularidade e resistência dos atletas. Apesar de ter se especializado na Omnium há apenas dois anos, Gideoni tem obtido resultados expressivos na prova, tanto há nível nacional como em eventos internacionais, como o campeonato brasileiro na prova em 2014 e o bronze no Pan de Toronto2015.
Paraciclismo
O paraciclismo foi incluído no programa olímpico pela primeira vez nos Jogos de Los Angeles1984, mas apenas provas de estrada. Após duas edições dos Jogos, o Brasil teve seu primeiro representante em Barcelona1992, com Rivaldo Gonçalves Martins. A partir dos Jogos de Atlanta1996 é que tiveram início as competições no velódromo.
Na Rio2016, foram convocados para defender as cores do Brasil nas provas de estrada Lauro Chaman, Soelito Gohr e Jady Malavazzi. O brasileiro Lauro Chaman chega como um dos favoritos ao pódio na classe C4-5, tendo conquistado recentemente duas medalhas de ouro na Copa do Mundo de Paraciclismo na Espanha. Soelito por muito pouco não faturou uma medalha inédita para o Brasil nos Jogos Paralímpicos em Pequim2008 e agora, em sua terceira Olimpíada espera que a experiência, que inclusive lhe rendeu dois campeonatos mundiais de estrada (2009 e 2010) e um de Pista (2014), ajude a subir no pódio. Tetracampeã brasileira de paraciclismo, Jady Malavazzi está motivada para sua primeira participação em Jogos Paralímpicos.
ASSESSORIA DE IMPRENSACONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CICLISMO
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