NOTÍCIAS - BMX Racing
Data de Publicação: 11/10/2020 às 13:24:54.
Na casa da ginástica na Missão Europa, Renato Rezende trabalha para repetir Diego Hypolito e “cair de pé”
Ciclista treina em Sangalhos mirando uma vaga em Tóquio 2020 e um resultado diferente dos que obteve em Londres 2012 e no Rio 2016
Renato Rezende
Crédito: Rafael Bello/COB
“Tenho como inspiração uma frase do Diego Hypólito: ‘caí uma vez de bunda, outra vez de cara e na terceira, caí de pé’. Acredito muito nisso”. Foi essa a resposta de Renato Rezende, 29 anos, ao ser questionado sobre as perspectivas para Tóquio 2020.
A comparação tem fundamento. O ciclista mineiro, criado em Poços de Caldas, se profissionalizou quando o BMX ingressou no programa olímpico em Pequim 2008. Quatro anos depois, obteve a classificação para Londres 2012 e se tornou o primeiro brasileiro a representar o país na modalidade. Mas, na ocasião, sofreu uma queda nas quartas de final e foi parar no hospital. Já no Rio 2016, nova eliminação na mesma fase da competição.
“É super legal participar dos Jogos, mas o que quero é chegar na final e ganhar uma medalha. Em Londres, meu pneu da frente furou, desloquei o ombro e tive que abandonar. No Rio, tive algumas lesões antes da competição, até consegui andar bem, mas as coisas não aconteceram. Tóquio pode ser diferente. Se já deu errado duas vezes, acredito que a terceira vai dar certo”, analisa Renato.
“Tenho trabalhado muito para que o final seja diferente. Se não der certo, faz parte do esporte. Mas se eu estiver no lugar certo, na hora certa, as coisas vão acontecer e vou chegar o mais preparado possível”.
Treinando no mesmo local que foi a casa da ginástica brasileira na Missão Europa, o Centro de Alto Rendimento de Sangalhos, a seleção brasileira de BMX está trabalhando intensamente, com uma grande estrutura oferecida pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) e pela Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC). Renato, que construiu uma pista em casa para seguir treinando durante a pandemia, acabou ficando sem referência durante o período de isolamento social.
“Tivemos aqui na pista a Mariana Pajón, campeã olímpica, que desde criança sempre foi minha inspiração, um grande exemplo de atleta e de pessoa. Treinar junto com ela é muito gratificante. Até mesmo o jeito de se portar, dentro e fora da pista, a gente tem que saber absorver”.
Em Sangalhos, Renato e Bruno Cogo, outro integrante da seleção brasileira, dividem a pista com os franceses Vincent Pelluard e Eddy Clerte, que também estão treinando no local. Uma boa forma de simular competições.
“O Eddy foi campeão de uma etapa do Campeonato Europeu este ano e vice-campeão em outra. Estamos andando em um nível muito próximo do dele. Não tem como treinar sozinho e pegar ritmo de competição, mas em vários momentos aqui na Missão foram quatro atletas muito fortes no gate e já deu pra sentir um pouco do que é competir”, avalia Rezende.
Completam ainda a seleção Priscilla Stevaux e Júlia Alves. Na primeira semana, Paôla Reis foi outra a treinar em Sangalhos. Com isso, cinco dos seis atletas que pontuam para o Brasil no ranking mundial da modalidade integraram a Missão Europa. Apenas Anderson Ezequiel preferiu seguir com os treinamentos nos Estados Unidos.
“É muito legal ter a seleção reunida, todos se incentivando. É um esporte individual, mas é muito difícil atingir um nível elevado sozinho”, diz Renato.
Fonte: Comitê Olímpico do Brasil
A comparação tem fundamento. O ciclista mineiro, criado em Poços de Caldas, se profissionalizou quando o BMX ingressou no programa olímpico em Pequim 2008. Quatro anos depois, obteve a classificação para Londres 2012 e se tornou o primeiro brasileiro a representar o país na modalidade. Mas, na ocasião, sofreu uma queda nas quartas de final e foi parar no hospital. Já no Rio 2016, nova eliminação na mesma fase da competição.
“É super legal participar dos Jogos, mas o que quero é chegar na final e ganhar uma medalha. Em Londres, meu pneu da frente furou, desloquei o ombro e tive que abandonar. No Rio, tive algumas lesões antes da competição, até consegui andar bem, mas as coisas não aconteceram. Tóquio pode ser diferente. Se já deu errado duas vezes, acredito que a terceira vai dar certo”, analisa Renato.
“Tenho trabalhado muito para que o final seja diferente. Se não der certo, faz parte do esporte. Mas se eu estiver no lugar certo, na hora certa, as coisas vão acontecer e vou chegar o mais preparado possível”.
Treinando no mesmo local que foi a casa da ginástica brasileira na Missão Europa, o Centro de Alto Rendimento de Sangalhos, a seleção brasileira de BMX está trabalhando intensamente, com uma grande estrutura oferecida pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) e pela Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC). Renato, que construiu uma pista em casa para seguir treinando durante a pandemia, acabou ficando sem referência durante o período de isolamento social.
“Tivemos aqui na pista a Mariana Pajón, campeã olímpica, que desde criança sempre foi minha inspiração, um grande exemplo de atleta e de pessoa. Treinar junto com ela é muito gratificante. Até mesmo o jeito de se portar, dentro e fora da pista, a gente tem que saber absorver”.
Em Sangalhos, Renato e Bruno Cogo, outro integrante da seleção brasileira, dividem a pista com os franceses Vincent Pelluard e Eddy Clerte, que também estão treinando no local. Uma boa forma de simular competições.
“O Eddy foi campeão de uma etapa do Campeonato Europeu este ano e vice-campeão em outra. Estamos andando em um nível muito próximo do dele. Não tem como treinar sozinho e pegar ritmo de competição, mas em vários momentos aqui na Missão foram quatro atletas muito fortes no gate e já deu pra sentir um pouco do que é competir”, avalia Rezende.
Completam ainda a seleção Priscilla Stevaux e Júlia Alves. Na primeira semana, Paôla Reis foi outra a treinar em Sangalhos. Com isso, cinco dos seis atletas que pontuam para o Brasil no ranking mundial da modalidade integraram a Missão Europa. Apenas Anderson Ezequiel preferiu seguir com os treinamentos nos Estados Unidos.
“É muito legal ter a seleção reunida, todos se incentivando. É um esporte individual, mas é muito difícil atingir um nível elevado sozinho”, diz Renato.
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