NOTÍCIAS - PARACICLISMO
Data de Publicação: 20/03/2024 às 15:37:25.
Atletas comentam expectativas para Mundial de Paraciclismo de Pista no Rio
Competição é a última grande chance que eles têm de garantir a vaga em Paris 2024
Alana Foster
Crédito: Allan Modesto/CBC
Nesta quarta-feira (20), o Velódromo do Rio começou a receber as primeiras disputas do Mundial de Paraciclismo de Pista. O torneio ocorre até o próximo domingo (24) e é a última chance que os atletas têm de pontuar e garantir a vaga nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Para a brasileira Sabrina Custódia da Silva, quinta colocada no ranking mundial da Classe 2, a chance de disputar uma competição tão importante em casa tem um sabor especial.
“Poder disputar um Mundial aqui no nosso próprio país é sensacional, é muito gratificante. É um sonho que a gente está vivendo e traz para nós uma cobrança a mais, porque a gente quer fazer bonito, ganhar medalha, fazer o nosso melhor”, disse.
Sabrina precisou de muita superação para estar na pista do Velódromo neste Mundial. Há dois meses, ela sofreu uma queda no Campeonato Brasileiro de Pista e fraturou a clavícula. Contou com a ajuda dos familiares para se recuperar e precisou adaptar os treinamentos durante a preparação.
“O acidente me deixou muito triste, porque eu queria chegar aqui na minha melhor forma física. Mas conversei muito com os médicos, eles disseram que havia a possibilidade de competir e comecei a focar nisso. Fiz treinos no rolo, treinamentos específicos, simulação de pista, porque eu ainda não podia apoiar o braço, tentei repousar o máximo possível para acelerar a recuperação. Foi difícil, mas eu me imaginava na pista, queria tentar não perder tanto do que já adquiri com minha experiência. Ter sido liberada para competir foi uma sensação maravilhosa de alegria, felicidade, alívio e gratidão. Fiz tudo que podia fazer, tirei muita força dos meus familiares e darei meu melhor com força total”, prometeu.
Atual campeão mundial de Scratch e Omnium, o espanhol Ricardo Ten já é de casa e volta ao Rio em busca de mais medalhas para seu extenso currículo. Aos 48 anos, ele já esteve em seis Jogos Paralímpicos - cinco como nadador e o último, em Tóquio, como ciclista. E o quarto colocado no último ranking mundial da Classe 1 de 2023 sabe bem o que deseja: aumentar essa lista.
“Para mim, é sempre uma alegria poder voltar ao Rio, uma cidade em que já estive muitas vezes e pude aproveitar muito, desde a minha época de nadador. Seja na pista do Velódromo ou nas piscinas do Maria Lenk, fico feliz de estar aqui. É um ano importante, ano de Jogos Paralímpicos, e espero fazer um bom Mundial, especialmente mirando a vaga em Paris”, disse.
Já a australiana Alana Forster, de 37 anos, está em sua primeira visita à América do Sul, ao Brasil e ao Rio. Atual campeã mundial de Scratch na pista e prata no contrarrelógio de estrada, a sexta colocada no ranking mundial da Classe 5 detalhou a adaptação à Cidade Maravilhosa.
“Levamos dois dias para chegar até aqui, com escala em Dubai e 30 horas de voo. Estamos 14 horas adiantados na Austrália, então levamos alguns dias para nos acomodarmos por causa do jet lag. Nossa equipe passou a última semana habituando-se ao clima e conhecendo a pista. Felizmente, vivemos no mesmo hemisfério, então a temperatura é bastante semelhante - também é fim de verão na Austrália, mas aqui é ainda mais quente!”, contou a atleta, que rasgou elogios à sede da competição.
“O Rio tem sido ótimo até agora - as pessoas acolhedoras e amigáveis, a cultura única e diferente e a atmosfera vibrante! Aos poucos, estamos aprendendo algumas palavras em português para que isso nos ajude a entender as comidas interessantes do buffet de jantar. Também estou ansiosa para aprender a sambar… mas é mais difícil que andar de bicicleta”, brincou.
Forster é uma das favoritas às disputas da Classe 5 feminina, que tem sua primeira prova (contrarrelógio) já neste primeiro dia de competição. Ela aprovou a pista do Velódromo, que é uma das mais rápidas do mundo e abriga alguns recordes, e aproveitou a oportunidade para deixar um convite ao público brasileiro.
“Os australianos são um grupo muito amigável, então, por favor, venham e nos digam um ‘oi’ se nos virem! O Mundial de Pista é sempre um evento especial. O Velódromo do Rio é de nível mundial, a pista é suave e rápida e a competição é acirrada. Estou ansiosa por um bom confronto!”, concluiu.
O Campeonato Mundial de Paraciclismo de Pista 2024 é organizado pela Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) e TBA Sports Management sob a supervisão da União Ciclística Internacional (UCI), com patrocínio do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Shimano e Governo Federal, através do Ministério do Esporte. Além disso, conta com o apoio da Santini, Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro e da Federação de Ciclismo do Estado do Rio de Janeiro (FECIERJ).
Mundial de Paraciclismo de Pista
Onde: Velódromo do Parque Olímpico da Barra
Quando: De 20 a 24 de março
Horários de Competições: Sessão manhã - 09h e Sessão tarde - 15h
Entrada: Gratuita
Site oficial: 2024uciparatrack.com
“Poder disputar um Mundial aqui no nosso próprio país é sensacional, é muito gratificante. É um sonho que a gente está vivendo e traz para nós uma cobrança a mais, porque a gente quer fazer bonito, ganhar medalha, fazer o nosso melhor”, disse.
Sabrina precisou de muita superação para estar na pista do Velódromo neste Mundial. Há dois meses, ela sofreu uma queda no Campeonato Brasileiro de Pista e fraturou a clavícula. Contou com a ajuda dos familiares para se recuperar e precisou adaptar os treinamentos durante a preparação.
“O acidente me deixou muito triste, porque eu queria chegar aqui na minha melhor forma física. Mas conversei muito com os médicos, eles disseram que havia a possibilidade de competir e comecei a focar nisso. Fiz treinos no rolo, treinamentos específicos, simulação de pista, porque eu ainda não podia apoiar o braço, tentei repousar o máximo possível para acelerar a recuperação. Foi difícil, mas eu me imaginava na pista, queria tentar não perder tanto do que já adquiri com minha experiência. Ter sido liberada para competir foi uma sensação maravilhosa de alegria, felicidade, alívio e gratidão. Fiz tudo que podia fazer, tirei muita força dos meus familiares e darei meu melhor com força total”, prometeu.
Atual campeão mundial de Scratch e Omnium, o espanhol Ricardo Ten já é de casa e volta ao Rio em busca de mais medalhas para seu extenso currículo. Aos 48 anos, ele já esteve em seis Jogos Paralímpicos - cinco como nadador e o último, em Tóquio, como ciclista. E o quarto colocado no último ranking mundial da Classe 1 de 2023 sabe bem o que deseja: aumentar essa lista.
“Para mim, é sempre uma alegria poder voltar ao Rio, uma cidade em que já estive muitas vezes e pude aproveitar muito, desde a minha época de nadador. Seja na pista do Velódromo ou nas piscinas do Maria Lenk, fico feliz de estar aqui. É um ano importante, ano de Jogos Paralímpicos, e espero fazer um bom Mundial, especialmente mirando a vaga em Paris”, disse.
Já a australiana Alana Forster, de 37 anos, está em sua primeira visita à América do Sul, ao Brasil e ao Rio. Atual campeã mundial de Scratch na pista e prata no contrarrelógio de estrada, a sexta colocada no ranking mundial da Classe 5 detalhou a adaptação à Cidade Maravilhosa.
“Levamos dois dias para chegar até aqui, com escala em Dubai e 30 horas de voo. Estamos 14 horas adiantados na Austrália, então levamos alguns dias para nos acomodarmos por causa do jet lag. Nossa equipe passou a última semana habituando-se ao clima e conhecendo a pista. Felizmente, vivemos no mesmo hemisfério, então a temperatura é bastante semelhante - também é fim de verão na Austrália, mas aqui é ainda mais quente!”, contou a atleta, que rasgou elogios à sede da competição.
“O Rio tem sido ótimo até agora - as pessoas acolhedoras e amigáveis, a cultura única e diferente e a atmosfera vibrante! Aos poucos, estamos aprendendo algumas palavras em português para que isso nos ajude a entender as comidas interessantes do buffet de jantar. Também estou ansiosa para aprender a sambar… mas é mais difícil que andar de bicicleta”, brincou.
Forster é uma das favoritas às disputas da Classe 5 feminina, que tem sua primeira prova (contrarrelógio) já neste primeiro dia de competição. Ela aprovou a pista do Velódromo, que é uma das mais rápidas do mundo e abriga alguns recordes, e aproveitou a oportunidade para deixar um convite ao público brasileiro.
“Os australianos são um grupo muito amigável, então, por favor, venham e nos digam um ‘oi’ se nos virem! O Mundial de Pista é sempre um evento especial. O Velódromo do Rio é de nível mundial, a pista é suave e rápida e a competição é acirrada. Estou ansiosa por um bom confronto!”, concluiu.
O Campeonato Mundial de Paraciclismo de Pista 2024 é organizado pela Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) e TBA Sports Management sob a supervisão da União Ciclística Internacional (UCI), com patrocínio do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Shimano e Governo Federal, através do Ministério do Esporte. Além disso, conta com o apoio da Santini, Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro e da Federação de Ciclismo do Estado do Rio de Janeiro (FECIERJ).
Mundial de Paraciclismo de Pista
Onde: Velódromo do Parque Olímpico da Barra
Quando: De 20 a 24 de março
Horários de Competições: Sessão manhã - 09h e Sessão tarde - 15h
Entrada: Gratuita
Site oficial: 2024uciparatrack.com
Assessoria de Comunicação - CBC
Telefone: (61) 3585.1051 | (61) 9123.2218
E-mail: imprensa@cbc.esp.br
Curta a página da CBC no Facebook
Assista aos nossos vídeos no Youtube Canal Oficial da CBC
ÚLTIMAS NOTÍCIAS - PARACICLISMO
26/09/2024
Lauro Chaman conquista medalha de bronze no Mundial de Paraciclismo em Zurique
26/09/2024
Jady Malavazzi conquista título mundial inédito na categoria handbike em Zurique
24/09/2024
Marcos Melo conquista medalha histórica no Mundial de Paraciclismo na Suíça
23/09/2024
Lauro Chaman Brilha no Mundial de Paraciclismo e Conquista Prata em Contrarrelógio
05/09/2024
CONVOCAÇÃO
15/08/2024
Seleção Brasileira de Paraciclismo Intensifica Treinos em Portugal antes de Paris 2024
VER TODAS