NOTÍCIAS - PARACICLISMO
Data de Publicação: 23/03/2024 às 22:14:50.
Jovens atletas brilham e quatro novos recordes são estabelecidos no quarto dia de Mundial de Paraciclismo de Pista no Rio
Prodígios Devon Briggs e Xiaomei Wang fazem história na Classe C3; Alexandre Léauté estabelece seu segundo recorde no Mundial do Rio na Classe C2
Mundial de Paraciclismo de Pista 2024
Crédito: Miriam Jeske/CBC
Neste sábado, o raio caiu duas vezes no mesmo lugar e um mesmo recorde mundial foi quebrado duas vezes na mesma prova em duas corridas diferentes. Na Flying Start (Omnium) da Classe C3 feminina, a canadense Mel Pemble superou sua própria marca, estabelecida em 2022. Mas a chinesa Xiaomei Wang voou ainda mais rápido, tornou-se a nova recordista e concluiu o dia gabaritando a categoria: é agora a atual campeã mundial de todas as disputas da Classe C3 feminina. Na Classe C3 masculina, o neozelandês Devon Briggs, de apenas 20 anos, quebrou o recorde mundial do contrarrelógio ainda na classificatória. Era bastante pressão nas finais para alguém tão jovem, mas Briggs voltou à pista, quebrou o próprio recorde recém-estabelecido e ganhou seu primeiro título mundial.
Na fase eliminatória, o neozelandês completou o percurso de um quilômetro em 1:05:357, quebrando a antiga marca de 1:05.525 estabelecida pelo britânico Jaco Van Gass em 2022. Na final, cruzou a linha de chegada em 1:05.259, quebrando o próprio recorde e conquistando o seu primeiro ouro em Mundiais - foram duas pratas em 2022 e três bronzes em 2023. Ele já havia quebrado também o recorde da Flying Start (Omnium) na quinta-feira, correndo os 200 metros em 10,919 segundos, deixando para trás o feito do estadunidense Jason Kimball (11,141” em 2018).
"Nem nos meus melhores sonhos eu poderia imaginar algo desse tipo. Vim para esta competição querendo colocar todo os meus melhores esforços na pista e superei minhas próprias expectativas de todas as formas possíveis. Quebrar o recorde da Flying Start foi incrível. Trazer isso para o contrarrelógio e quebrá-lo também hoje de manhã, e depois quebrar meu próprio recorde na final... isso é algo que eu jamais imaginei que faria quando era um menininho de 10 anos começando a pedalar", emocionou-se.
O neozelandês ainda briga por dois ouros no Rio: no Scratch e na Omnium, prova que passou a liderar após seu dia mágico na pista do Velódromo do Rio. Também está ansioso para seus primeiros Jogos Paralímpicos: ele só não foi a Tóquio porque estava a 13 dias de distância de completar a idade mínima. Com a maturidade de um veterano, porém, ele detalha como pretende se preparar para esses próximos desafios.
“O feito nas eliminatórias me fez ter confiança em mim mesmo de que eu conseguiria fazer um contrarrelógio rápido, mas também colocou um pouco de pressão para sustentá-lo. Eu sabia lá no fundo que eu já tinha feito isso antes e que poderia fazer de novo. No fim, consegui dar meu melhor na prova e cá estamos. É preciso viver um dia de cada vez, uma corrida de cada vez. Viremos aqui pela manhã e teremos as eliminatórias do Sprint por equipes - se vamos nos classificar para a final ou não, é esperar para ver -, depois Scratch e a eliminação no fim do dia. Quanto aos Jogos Paralímpicos, seria um sonho realizado se eu pudesse participar e ganhar medalhas por lá. Temos que esperar a classificação, ver se conseguimos a vaga e ver no que dá", disse.
Entre as mulheres da C3, a canadense Mel Pemble completou os 200 metros da Flying Start (Omnium) em 12,651 segundos, superando o seu próprio recorde mundial de 12,666 segundos, estabelecido em 2022. Mas a chinesa Xiaomei Wang cruzou a linha de chegada em 12,506 segundos. Era só o início de um dia que viria a coroar a nova campeã de tudo na categoria.
Aos 23 anos, Wang chegou ao Rio sem nenhum ouro nas principais competições internacionais. Tinha no currículo três pratas (incluindo Mundial e Jogos Paralímpicos) e dois bronzes até subir ao lugar mais alto do pódio do contrarrelógio na quarta-feira. Dali, não saiu mais. Tornou-se a nova campeã mundial de perseguição individual na sexta, estabeleceu um recorde mundial na manhã de sábado e, à tarde, ganhou o ouro também no Scratch.
Foi assim, gabaritando o Mundial, que Wang venceu também a Omnium, prova que premia os ciclistas mais versáteis e resistentes distribuindo pontos de acordo com seu desempenho em quatro disputas diferentes: contrarrelógio, perseguição individual, scratch e flying 200 m. O primeiro colocado de cada disputa ganha 40 pontos, o segundo 38 e assim sucessivamente. Wang fez 160 pontos dos 160 disputados. Aniek Van Der Aarssen foi prata com 146 pontos e Pemble, bronze, com 138 pontos.
“Eu estou muito animada por esses resultados e adorando a organização e a competição que encontrei aqui. Ontem venci a perseguição individual, hoje a Scratch e a Omnium, é a primeira vez que consigo ser campeã mundial e eu estou muito feliz por isso. Mas, daqui para frente, tudo isso zerou e minha cabeça já está nos meus grandes objetivos para Paris. Espero conseguir essa vaga e conquistar todos os ouros por lá", disse.
Outros dois recordes mundiais foram quebrados neste sábado por quem já os possuía. Na perseguição individual da Tandem masculina, Tristan Bagma e o piloto Patrick Bos completaram o percurso de 4 km em 3:58.397, superando sua própria marca de 3:58.766, estabelecida no Mundial do ano passado. No contrarrelógio da Classe C2 masculina, Alexandre Léauté, de 23 anos, fez o percurso em 1:08.358 e bateu seu tempo de 1:08.365, conquistado em 2022. Ele já havia conquistado o ouro da perseguição individual na quarta-feira.
Ao todo, treze disputas foram resolvidas neste sábado. A Grã-Bretanha, que tem feito dobradinhas com equipes diferentes em ambos os naipes da Tandem, segue na liderança com 19 medalhas (9 ouros, 9 pratas e 1 bronze). A China de Wang reassumiu a vice-liderança com 13 (9 ouros, 3 pratas e 1 bronze). A França, que comemorou bastante a dobradinha na Omnium da C4 masculina, vem em terceiro com 11 (6 ouros, 4 pratas e 1 bronze). O Brasil está em oitavo com duas pratas.
Na fase eliminatória, o neozelandês completou o percurso de um quilômetro em 1:05:357, quebrando a antiga marca de 1:05.525 estabelecida pelo britânico Jaco Van Gass em 2022. Na final, cruzou a linha de chegada em 1:05.259, quebrando o próprio recorde e conquistando o seu primeiro ouro em Mundiais - foram duas pratas em 2022 e três bronzes em 2023. Ele já havia quebrado também o recorde da Flying Start (Omnium) na quinta-feira, correndo os 200 metros em 10,919 segundos, deixando para trás o feito do estadunidense Jason Kimball (11,141” em 2018).
"Nem nos meus melhores sonhos eu poderia imaginar algo desse tipo. Vim para esta competição querendo colocar todo os meus melhores esforços na pista e superei minhas próprias expectativas de todas as formas possíveis. Quebrar o recorde da Flying Start foi incrível. Trazer isso para o contrarrelógio e quebrá-lo também hoje de manhã, e depois quebrar meu próprio recorde na final... isso é algo que eu jamais imaginei que faria quando era um menininho de 10 anos começando a pedalar", emocionou-se.
O neozelandês ainda briga por dois ouros no Rio: no Scratch e na Omnium, prova que passou a liderar após seu dia mágico na pista do Velódromo do Rio. Também está ansioso para seus primeiros Jogos Paralímpicos: ele só não foi a Tóquio porque estava a 13 dias de distância de completar a idade mínima. Com a maturidade de um veterano, porém, ele detalha como pretende se preparar para esses próximos desafios.
“O feito nas eliminatórias me fez ter confiança em mim mesmo de que eu conseguiria fazer um contrarrelógio rápido, mas também colocou um pouco de pressão para sustentá-lo. Eu sabia lá no fundo que eu já tinha feito isso antes e que poderia fazer de novo. No fim, consegui dar meu melhor na prova e cá estamos. É preciso viver um dia de cada vez, uma corrida de cada vez. Viremos aqui pela manhã e teremos as eliminatórias do Sprint por equipes - se vamos nos classificar para a final ou não, é esperar para ver -, depois Scratch e a eliminação no fim do dia. Quanto aos Jogos Paralímpicos, seria um sonho realizado se eu pudesse participar e ganhar medalhas por lá. Temos que esperar a classificação, ver se conseguimos a vaga e ver no que dá", disse.
Entre as mulheres da C3, a canadense Mel Pemble completou os 200 metros da Flying Start (Omnium) em 12,651 segundos, superando o seu próprio recorde mundial de 12,666 segundos, estabelecido em 2022. Mas a chinesa Xiaomei Wang cruzou a linha de chegada em 12,506 segundos. Era só o início de um dia que viria a coroar a nova campeã de tudo na categoria.
Aos 23 anos, Wang chegou ao Rio sem nenhum ouro nas principais competições internacionais. Tinha no currículo três pratas (incluindo Mundial e Jogos Paralímpicos) e dois bronzes até subir ao lugar mais alto do pódio do contrarrelógio na quarta-feira. Dali, não saiu mais. Tornou-se a nova campeã mundial de perseguição individual na sexta, estabeleceu um recorde mundial na manhã de sábado e, à tarde, ganhou o ouro também no Scratch.
Foi assim, gabaritando o Mundial, que Wang venceu também a Omnium, prova que premia os ciclistas mais versáteis e resistentes distribuindo pontos de acordo com seu desempenho em quatro disputas diferentes: contrarrelógio, perseguição individual, scratch e flying 200 m. O primeiro colocado de cada disputa ganha 40 pontos, o segundo 38 e assim sucessivamente. Wang fez 160 pontos dos 160 disputados. Aniek Van Der Aarssen foi prata com 146 pontos e Pemble, bronze, com 138 pontos.
“Eu estou muito animada por esses resultados e adorando a organização e a competição que encontrei aqui. Ontem venci a perseguição individual, hoje a Scratch e a Omnium, é a primeira vez que consigo ser campeã mundial e eu estou muito feliz por isso. Mas, daqui para frente, tudo isso zerou e minha cabeça já está nos meus grandes objetivos para Paris. Espero conseguir essa vaga e conquistar todos os ouros por lá", disse.
Outros dois recordes mundiais foram quebrados neste sábado por quem já os possuía. Na perseguição individual da Tandem masculina, Tristan Bagma e o piloto Patrick Bos completaram o percurso de 4 km em 3:58.397, superando sua própria marca de 3:58.766, estabelecida no Mundial do ano passado. No contrarrelógio da Classe C2 masculina, Alexandre Léauté, de 23 anos, fez o percurso em 1:08.358 e bateu seu tempo de 1:08.365, conquistado em 2022. Ele já havia conquistado o ouro da perseguição individual na quarta-feira.
Ao todo, treze disputas foram resolvidas neste sábado. A Grã-Bretanha, que tem feito dobradinhas com equipes diferentes em ambos os naipes da Tandem, segue na liderança com 19 medalhas (9 ouros, 9 pratas e 1 bronze). A China de Wang reassumiu a vice-liderança com 13 (9 ouros, 3 pratas e 1 bronze). A França, que comemorou bastante a dobradinha na Omnium da C4 masculina, vem em terceiro com 11 (6 ouros, 4 pratas e 1 bronze). O Brasil está em oitavo com duas pratas.
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