Ouro para o BrasilCrédito: Divulgação
Embalado pela medalha de prata conquistada neste sábado (8), durante a prova contra-relógio, Renato Rezende não aliviou para os seus adversários neste domingo (9) e venceu de forma brilhante, conquistando a medalha de ouro. A seleção ainda teve Miguel Dixini com a sexta colocação e Bianca Quinalha em quinto no feminino. Os resultados colocam o Brasil como uma das principais potências do BMX nas Américas.
A medalha de ouro veio depois de uma etapa classificatória bastante disputada. Para chegar à grande final, Renato disputou três baterias eliminatórias e fez três segundos lugares. Já na final, o piloto brasileiro travou um grande duelo contra o argentino Emiliano Villegas, medalha de prata. A prova foi acirrada até os metros finais, quando Renato Rezende cruzou na frente e garantiu o primeiro ouro da história do BMX em Jogos Sul-Americanos.
“Só tenho a agradecer a todos pela torcida. Estou contende demais. É um sonho poder conquistar a primeira medalha de ouro do BMX brasileiro em uma competição desse nível. Ontem terminei a prova muito perto da primeira colocação. Mas hoje entrei na pista com disposição, sabendo que poderia levar a melhor e tudo deu certo. Foi fantástico, não da para descrever a emoção”, comentou Renato.
Os projetos da Confederação Brasileira de Ciclismo direcionados para o BMX tiveram um papel fundamental em todo esse crescimento visto hoje em Santiago, no Chile, e que ainda tem como principal meta as Olimpíadas do Rio 2016. O trabalho intensivo na preparação dos atletas para os Jogos Sul-Americanos começou há bastante tempo. Festas de fim de ano e carnaval não tiraram o foco dos pilotos brasileiros que seguiram treinando incansavelmente pensando nos seus objetivos.  
“Abdicamos de tudo para treinar duro nesse inicio de temporada. Essa medalha eu compartilho com todos que trabalharam incansavelmente ao meu lado durante a minha preparação, os meus técnicos Daniel Jorge e Guilherme Pussieldi, meu parceiro de treinos Miguel Dixini, todos os companheiros de seleção, a Confederação Brasileira de Ciclismo que, com o patrocínio da Caixa Econômica Federal, vem investindo e acreditando no BMX brasileiro, e também o Comitê Olímpico Brasileiro pela estrutura e suporte que nos oferece. Todos foram peças fundamentais para esse resultado”, destacou Renato Rezende.
O BMX feminino também mostrou muito potencial com as atletas Bianca Quinalha e Thaynara Morosini. Durante todas as baterias eliminatórias as brasileiras conseguiram sempre estar entre as primeiras colocadas. Na grande final, Bianca levou a sua experiência para a pista e por muito pouco não garantiu uma medalha para o Brasil, terminando na quinta colocação. Thaynara Morosini, com apenas 19 anos, foi outra grande surpresa brasileira. Apesar de ter sido desclassificada da grande final pela organização, que alegou um choque na largada entre a brasileira e uma atleta argentina, ela teve uma excelente participação e provou que o ciclismo brasileiro também tem renovação e novos atletas com talento.
Segundo o técnico Guilherme Pussieldi, os resultados foram muito positivos e comprova a seriedade do trabalho que vem sendo feito na Seleção Brasileira de Ciclismo BMX. “São anos de muito trabalho, projetos específicos, avaliações, intercâmbio, entre várias outras ações desenvolvidas com os nossos atletas. Tudo isso foi fundamental para alcançarmos esse nível. Todos os atletas andaram muito bem e estão de parabéns”, finalizou Guilherme.
 
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Crédito: COB



 
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